sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Grupos de Amigos do SCA triunfa em Alvito

O Grupos de Amigos do SCA somou hoje mais um triunfo, continuando a sua senda vitoriosa.

Em Alvito, num magnífico tapete verde, os +35 venceram os -35. Ou melhor os +34 venceram os -34, depois de Fiscal e Zé António terem sido transferidos no mercado de Inverno (após negociações de última hora).

Simões escalou um onze experiente que pressionou os jovens comandados por Manel Adriano nos primeiros minutos da partida. Paulo Dias e Carlos Maia controlavam as operações a meio campo, alimentando um ataque versátil que viria a abrir o marcador através de Zé António (num belo chapéu), lançado pelo drible curto de Pedro Santos, central dos mais novos.

Os -34 tentaram reagir e Mochila criou uma flagrante oportunidade através de um remate de 30 metros (ou mais) que saiu rente ao poste de Paulo Fiscal, mais exactamente a meio da linha lateral (ou mais). Padeirinha haveria de tentar imitar o seu colega, mas o melhor que conseguiu foi um remate 4 metros ao lado.

O melhor futebol dos comandados de Simões continuava e o 2ºgolo chegou com naturalidade. Guilherme fez jus ao seu estilo veloz, e num remate em arco fez lembrar a arte de Pedro Barbosa. Isto depois de ter roubado a bola a Mochila que fez lembrar a arte de… Mochila.

Sensivelmente a meio da primeira parte, o libero Paulo Adelaide deixou de passar a bola aos adversários e a sua acção foi importante no equilíbrio que os mais novos conseguiram a partir daí. JGanso começou então a treinar os 100 m. e uma sessão de centros para Fiscal. Numa dessas jogadas, Padeirinha, depois de saltar entre 10 e 90 cm, antecipou-se a Fiscal (que confundiu a bola com o abdómen do adversário) e de cabeça reduziu para 2-1.

Estava relançada a partida, mas antes do intervalo Nuno 45 haveria de fazer o 3-1 na sequência de um canto, após desvio providencial de JGanso ao 1º poste, numa jogada tão perfeita, que só quem não conhece a qualidade dos jogadores poderá ter ficado surpreendido.

Na 2ª parte o sentido do jogo mudou definitivamente, muito pela dinâmica resultante do Plano B do Mister M. Adriano. Os mais novos, com Lino, Paulinho e Guerreiro em grande no meio campo, conseguiram controlar a posse de bola e nem a entrada de Simões conseguiu devolver aos mais velhos o brilhantismo do 1º tempo.

Sucediam-se os ataques à baliza de Fiscal, devendo destacar-se a acção de Mochila, que depois de assinar um pacto de não agressão com Marinho, concorreu com Padeirinha ao prémio estaca de ouro 2009. Paulinho fez o 3-2 ao tentar um passe para a meia-lua, mas os mais velhos, impulsionados pela capacidade de Jerónimo em queimar linhas em velocidade, retomariam a vantagem de 2 golos, através de Nuno 45. Uma jogada duvidosa, sendo necessária a intervenção de um dos muitos espectadores presentes, que depois de tirar o gorro dos olhos disse de forma convincente: “não estava fora-de-jogo!”.

A pressão dos -34 continuava, principalmente através do concurso “Bola por cima da barra”, que João Pedro Neves viria a ganhar com 14 tentativas. Zé Telefonia, em grande forma, segurava com bravura os contra-ataques do adversário, auxiliado pelo sorriso de Pená.

Veríssimo esteve apagado e só Jerónimo criava perigo (atirou à barra de forma acrobática). Paulo Dias, pressionado pela consciência, desperdiçou ainda uma grande penalidade.

Depois de João Pedro ter reduzido para 4-3, houve ainda tempo para o regresso de Quim Mário aos golos, depois de em 1993 ter marcado de penalty ao “Café Repas”. Um belo golo, que viria ser decisivo.

Já perto do final viria assistir-se a uma brutal dupla agressão a Padeirinha, (um violento empurrão de Nuno 45 e uma entrada selvagem às canelas, por parte de Fiscal), cuja explicação é difícil de encontrar, apesar da velocidade com que Padeirinha se preparava para mais um remate ao lado.

Mochila, auto-encarregado da marcação da grande penalidade, faria o 5-4 final, com um remate fortíssimo e colocado, que nem o voo de Fiscal conseguiu parar.

Para além do magnífico repasto que se seguiu no Café Rotunda, devem destacar-se também as estreias de Zé Miguel e Saul nos eventos “Pontapé Longo”.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Fotos do Triunfo em Lisboa




Fotografias junto da noticia da nossa vitória em Lisboa!

Está aberto concurso para a melhor legenda das fotos!


1º Prémio





2º Prémio



3º Prémio





domingo, 13 de dezembro de 2009

Ultimas Notícias do aguardado embate em Alvito



1- Manuel Adriano é contratado para treinador da equipa dos mais novos e deixa o homem que o contratou sem clube;

2 - Belf é reforço de última hora para a baliza dos mais velhos;

2- Fiscal está inscrito nas 2 equipas, suspeitando-se que terá actualizado o BI na famosa noite de S. Brás em Junho passado;

4 - Oferece-se uma caneleira autografada por toda a equipa, um DVD com as melhores jogadas e os golos do Zé da Água, e ainda um kit e braçadeiras de capitão a quem estiver disposto a arbitrar este jogo;

5- O Almoço está já confeccionado e pode ser apreciado na imagem seguinte:

domingo, 29 de novembro de 2009

Amigos do SCA defrontam-se em Alvito


Aproveitando as estatísticas, que dizem que quando joga entre si ganha sempre, o Grupo de Amigos do SCA vai deslocar-se, no próximo dia 20 (10:00h), a Alvito para proporcionar a toda a região mais um espectáculo desportivo.

Em confronto a força da técnica dos altetas com 35 anos ou mais contra a técnica da força da juventude com menos de 35 Primaveras.

Paulo Dias vasculha o mercado à procura dos jogadores que Mister Simões solicitou, enquanto Padeirinha aguarda tranquilamente pelas inscrições dos mais novos, todos sujeitos ao mais criterioso controlo de qualidade.

Prevê-se um jogo muito táctico e o desempate por grandes penalidades só não é uma forte possibilidade porque, a acontecer, seria muito perto da hora de almoço.


MUITO IMPORTANTE:

1 - Para que se esclareça definitivamente a questão de quem é contactado ou não para estes jogos:

- O primeiro requisito é que o interessado tenha feito parte do plantel sénior do SCA;

- Os mais velhos terão sempre prioridade;

- Somente quando se justificar contactaremos jogadores que se encontrem no activo;

- Poderão ser abertas excepções para pessoas que, ao longo dos anos, mantiveram fortes ligação ao SCA, como aconteceu com o Jerónimo;

- Sempre que, para garantir a realização dos jogos, for necessário contactar outras pessoas, os aspectos acima referidos poderão ser omitidos;

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Grupos de Amigos do SCA quase ganha em Lisboa


A pedido de muitas famílias, e após demoradas negociações com a administração da nossa SAP (Sociedade Anónima Provisória), aqui vai a reportagem do último jogo, assinada pelo Petit dos Pelados!


Jogo entre “Grupo de Amigos do SCA” e Jovens Lisboetas ou Alfacinhas (mas todos descendentes de gente da província).
O grande acontecimento teve lugar no passado dia 24 de Outubro, com a concentração do grupo de atletas a realizar-se no café do Domingos logo pelas 7 am. Neste pequeno momento foram ingeridas, pela maioria dos convocados pelo jovem Ganson várias sandes, superbocks e bagacinhos, o que deu os hidratos de carbono necessários para enfrentar a viagem até à estação de serviço de Palmela.


Pelo meio ainda houve a necessidade de recorrer à tecnologia GPS para definir o percurso a realizar. Como não existiu consenso, o percurso foi feito em linha, pela estrada e “pela ali”.
Zé Telefonias e Jerónimo, talvez por se deslocarem num automóvel topo de gama, gentilmente cedido por Manel Adriano (patriarca do maior “caceteiro” do SCA de todos os tempos), não conseguiram exprimir-se senão em linguagem gestual durante todo o percurso, tal era a forte concentração na táctica, ainda não completamente definida pelo sempre Mister Simões.A velocidade média foi de 70 Km/hora e num percurso com o mínimo de portagens, de forma a sobrar algum para pagar o almoço, que se previa ser de soma avultada.

A entrada por Lisboa, com passagem pela mata de Monsanto, deu para perceber que, a visita de estudo após o jogo seria de fraca afluência, pois os centros turísticos da zona encontravam-se encerrados para limpeza e descanso do pessoal.
À chegada ao estádio, com alguma dificuldade, pois a aglomeração de adeptos e simpatizantes era tal que apenas se conseguiu passar com um carro de cada vez pelo portão, deparámo-nos com um espectacular recinto desportivo, onde já se encontravam em fase de aquecimento os adversários do dia.

Aliás, os simpáticos alfacinhas já se encontravam em estágio desde a madrugada do dia anterior, num hotel de cinco estrelas da zona de Benfica.
Mister Simões foi rapidamente observar o estado do relvado, assim como as dimensões do terrenos de jogo, para poder proceder à execução da melhor táctica, e definir a equipa titular.


Desde logo se previa uma forte pressão ofensiva da nossa equipa, claramente de ataque, a apostar nos dois pés esquerdos de Nuno 45, e na cabeleira forte e encaracolada do representante mais velho da casa da matança.



No meio campo, pouco musculado mas com uma elevada criatividade, alinharam dois maestros do futebol alcaçovense, Paulo Dias e Guerreiro, devidamente escudados pelo velocista Zé da quina e pelo sempre sóbrio Ventanas. Na defesa o incontornável Ganço que encostou a sua ligeireza à elevada estatura da dupla de centrais, Motossera e Palaio, este último a denotar desde logo uma certa tendência para fintar a táctica do mister Simões, talvez devido à vontade de pode ficar com o seu lugar. Na esquerda Quim Mário esteve sempre ao seu nível, colocando-se estrategicamente entre o avançado e o extremo direito da equipa adversária, chegando quase sempre a tempo de os deixar cruzar ou efectuar uma jogada de perigo.





A pressão alta e o carácter ofensivo da nossa equipa durou até que as condições climatéricas começaram a puxar para o lado da equipa da casa, ai pelos 2/3 minutos de jogo.

A estratégia da nossa equipa não permitiu ao adversário enquadrar as suas marcações devidamente, o que provocou a presença dos seus atacantes, quase sempre em maioria, junto da nossa grande área.

Ao minuto 12, o mister Simões dar continuidade à boa prestação da equipa, iniciando uma sequência de substituições, que de certa forma baralharam ainda mais as insuficientes marcações do adversário aos nossos defesas, aparecendo muitas vezes dois e três atacantes para cada elemento das nossas linhas mais atrasadas.

O equilíbrio foi a nota dominante da primeira parte, de onde se destacará mais a forte marcação a que foram submetidos os números 7 de ambas as equipas.

Como prova da nossa inteira adaptação ao terreno e às condições de jogo salienta-se a expressão de um nosso atleta, que ao recepcionar uma bola, com a canela, a conseguiu direccionar para um adversário, ao mesmo tempo que exclamou “Éh lá”.

A finalizar a primeira parte, Motosserra não desperdiçou a oportunidade de beijar a bola, aproveitando um lance de canto a nosso favor. Este gesto resultou numa quase oportunidade de golo.

O intervalo foi passado à sombra, a hidratar os atletas com os vários garrafões de água que ninguém se lembrou de levar.

Após discussão da táctica a seguir para o segundo tempo, Mister Simões decidiu alinhar com a equipa que mais garantias lhe dava, optando por Zé António (Zé da quina e Ventanas) mais 10, o que nos levou a iniciar esta segunda parte com 12 elementos.
Perante este facto, após a equipa adversária renunciar a jogar em desvantagem numérica, os amigos do SCA submeteram-nos a tal pressão atacante, que levou a variadíssimas oportunidades de golo, sendo apenas a mais flagrante concretizada, pelo homem da matança, depois de um ligeiríssimo e imperceptível toque de qualidade, com a mão.

Pelos 20 minutos de jogo, começou a sentir-se um fenómeno, agora conhecido por jet-lag alentejano. A pressão atmosférica indiciando trovoada, aliada à elevada temperatura, percentagem de humidade do ar e estado do relvado, foram factores decisivos para, numa atitude altruísta e denotando grande fair-paly, a nossa equipa ter baixado o ritmo, de forma a deixar o adversário empatar o jogo, pois estavam já a denotar um certo cansaço físico e psicológico.

Continuando na mesma orientação da primeira parte, seguiram-se as substituições para baralhar o adversário, que teve como ponto alto, a saída de Jerónimo, após o melhor período em campo, de onde se destaca um belo passe de calcanhar que quase chegou aos pés do colega Veríssimo. Nesse período, até parecia que a nossa equipa estava a jogar com dois irmãos gémeos no ataque, futebolisticamente falando claro.

O jogo continuou a decorrer com a alta qualidade do costume, havendo até oportunidade de se discutir a ementa do almoço com o adversário. Foi numa destas fases de discussão verbal, que um dos elementos da nossa defesa foi informado que, caso não perdêssemos o jogo, a conta do almoço seria igual ou superior ao almoço da jornada da 1ª mão, em Alcáçovas. Rapidamente resolveu a questão, penteando a bola na direcção do nosso guarda-redes, que por também ter ouvido a conversa estava distraído e deixou entrar o segundo golo adversário.

O terceiro golo surgiu já nos descontos, quando a nossa equipa já se deslocava para os balneários, mas que ainda foi aceite pelo árbitro da partida, que também chegou a alinhar pelos lisboetas.

O almoço foi servido num ambiente de grande camaradagem. Por um lado os lisboetas que haviam vencido as duas mãos da competição e guardado a taça, por outro a nossa equipa que assim conseguiu garantir um bom e económico repasto.

O bacalhau, feijoada e pernil de porco estavam à altura dos intervenientes. Mais uma vez a nossa equipa não conseguiu vencer nas quantidades de comida ingeridas, muito por falta do nosso capitão, que esteve ausente, mas principalmente pela presença do elemento mais esguio dos lisboetas, que teve a possibilidade de encerrar o almoço com várias travessas vazias na sua frente.

De referir que a clientela habitual do restaurante, se habituou de forma natural à nossa presença, tendo debandado rapidamente.



Depois do excelente repasto, seguiu-se a visita social com destino à grande catedral do futebol mundial, o estádio da luz, onde se pôde observar o jogo de futsal entre as duas equipas da segunda circular, através das televisões existentes na catedral da cerveja.




Paulo Dias

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Grupo de Amigos do SCA disputa 2ª mão com equipa de jovens Lisboetas


O grupo de amigos do SCA desloca-se dia 24 de Outubro a Lisboa para disputar a 2ª mão da eliminatória com a equipa de jovens de Lisboa, que em Maio se deslocou a Alcáçovas.
A desvantagem de 2 golos do 1º jogo motiva ainda mais a nossa equipa, que está consciente da sua superioridade em relação ao grupo de miúdos liderados pelo jovem Carlos Maia.
O jogo está agendado para as 11 horas, mais coisa menos coisa. O programa segue com uma “almoçarada” em que o SCA tentará consolar os adversários...
Por fim está proposta uma actividade, a seleccionar de entre as seguintes: a) Visita ao Jardim Zoológico; b) Vista ao Oceanário; c) Visita ao Estádio da Luz; d) Visita a evento multicultural a definir pela organização;
Na equipa do SCA há a destacar a ausência do goleador António Padeirinha, que foi preterido em favor dos outros 4 avançados do plantel, apesar de quase já ter marcado um golo nos últimos 3 jogos.
Zé da Água (um dos gémeos Balboa) e Fiscal (um verdadeiro Pontapé Longo) regressam aos convocados após castigo por estágio não autorizado. A sua titularidade, contudo, será, parece-nos, uma miragem. Joaquim Mário e Jerónimo há muito que agarraram o lugar como os nossos guarda-redes nunca conseguirão agarrar uma bola.
Regressa também Palaio (Promessa Adiada), jogador adaptado a central (como aliás seria em qualquer outra posição em que jogasse), para delírio dos avançados adversários. Este histórico do SCA procura relançar a carreira de jogador, temendo-se que também pretenda um lugar de adjunto (secção de cones e coletes).
Mister Simões estará presente e não deixará de impor a sua filosofia de ataque asfixiante, numa equipa com um plantel riquíssimo em todos os sectores, principalmente quando os jogadores não se esquecem de ir ao jogo.
O todo-o-terreno José Manuel Merca Ganço é o homem a quem cabe a missão de seleccionar, informar e colocar à disposição de Simões os nossos craques em melhor forma.
Vamos a eles!
P.S.: Por decisão unânime, todos os jogadores poderão usar uma braçadeira de capitão, mostrando assim a força do nosso imbatível grupo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Prof. inventou o Quadrado!!!

Numa época difícil para a classe docente portuguesa nem tudo são más noticias. Depois dos Nobel de Egas Moniz e de Saramago, das distinções de Mariza, dos prémios de Figo e Ronaldo será o Futebol a voltar a colocar Portugal nas bocas do mundo. E desta vez através do Professor! Sim porque o Professor acabou de inventar o quadrado.

O quadrado do professor é desenhado pelo próprio e executado por vários tipos de jogadores, em que a única regra é que qualidade não é um requisito fundamental. De qualquer forma, há peças chave no quadrado do Professor:

- Peça tipo 1: Atleta assustado. Com luvas para o caso de entrar em hipotermia com a eficácia do quadrado (quando a bola passa o quadrado defende com os joelhos);

- Peça tipo 2a: Atleta (inflacionado pelas necessidades de facturação do seu clube) de excepção do ponto de vista atlético, capaz de saltar 80 cm sempre que a bola se encontra fora da área e mostrar simpatia pelo adversário quando este está a 3 metros da baliza e bem colocado para rematar.

- Peça tipo 2b: Atleta (inflacionado pelo admiração dos adeptos do futebol sem nexo) velocista, capaz de correr para fora do quadrado vezes sem conta e contribuir decisivamente para o sucesso do adversário quando tenta desempenhar funções na parte de trás.. do quadrado; - Peça tipo

3 - Jogador inadaptado proveniente de grandes potencias do Futebol Europeu (Ex.: Málaga); - Peça tipo

4 - Jogador "português" amante de forró e churrasco que canta o Hino Nacional com pronuncia de Roberto Leal; - Peça tipo

5 - Jogador em forma! Mesmo quando recrutado na Equipa B do campeão de San Marino é sempre fundamental para o quadrado... desde que o Professor não esteja com a corda na garganta...;

Estratégia: Os jogadores desenham um quadrado e vão trocando a bola entre si. Quando os adversários ficam sossegados dentro do quadrado é possível que um dos jogadores, à vez, saia do quadrado em grande correria que só termina quando aparece um grande plano seu na T.V. Quando a equipa adversária quer sair do nosso quadrado o Professor mete mais uma trave no quadrado. Mesmo neste caso, se algum dos nossos jogadores tenta sair da sua linha no quadrado a jogar futebol, é substituído ao intervalo.

Principio de Jogo: Futebol sem Balizas! Posto isto, resta-nos esperar que os amigos dinamarqueses impeçam, pelo menos para já, a coroação do Professor Inventor! Até porque foram deselegantes e saíram do nosso quadrado algumas vezes!

P.S.: Professor, como também me sinto em forma não da para fazer uma perninha no seu quadrado? Vá lá, não seja quadrado!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Condicionar!

Lembram-se de Mário Jardel? Claro! O tal “tosco sortudo” que marca sempre de cabeça ou um incomparável rematador, inseparável amigo do golo. Pois é! Havia sempre dois ângulos de ver Jardel. No fundo, como o próprio golo. Um fabuloso pontapé que ainda tocou no defesa ou a “vaquinha” de um auto-golo são legendas de um mesmo “trailer”.

Sobre Jardel se deliciou também o lugar comum lusitano com o refrão “marca porque lhe as metem lá!”. É certo que Jardel condicionava a sua equipa. Mais certo ainda é que quase sempre a condicionava a ganhar, bastando-lhe somente “bola na área”. Com origem nas faixas ou num apoio próximo jogada para o Super Mário era garantia de sucesso. Porque não interessava de onde vinha mas para onde ia. 4x3x3 ou 4x2x2 era apenas só isso para Jardel.

Por falar em golos, em modelos de jogo e em condicionar”. Sabem quem é Liedson? Um goleador? Correcto! Incansável trabalhador? Certíssimo! Mas Liedson é também um reivindicativo. Exige companhia lado a lado e não alinha com qualquer um. Pede um prodígio táctico versão Derlei e dispensa modelos de umbigo grande tipo Vukcevic. Chega a parecer sindicalista quando os seus movimentos se manifestam junto aos vértices laterais do lego selado de Bento, exigindo adaptação constante das outras peças.

Jardel queria jogo em zona de ultimo toque. Liedson quer tocar varias vezes antes chegar à área dos decisivos.

Jardel jogou pela Canarinha, mas pouco para ter tempo de condicionar. Liedson vai jogar com as nossas Quinas e já começou a “reivindicar”. E Queiroz ouve-o….

Caro Professor, ouça-me mim também, pelo menos uma vez. Se Simão jogar na esquerda do losango coloque Liedson na meia esquerda do ataque. Sim, porque assim marcaremos um golito em transição ofensiva. Sim porque assim Liedson estará a condicionar à Jardel!

Pirlo e outros...

Fui à Luz ver o Milan. O SLB tem ganho, joga bem e então vamos lá numa de “ir à bola”. Não há pressão e pode viver-se a festa.

Ronaldinho está no banco, já não Kaká naquelas bandas e o Nesta não me encanta. Ok, posso então olhar para o jogo sem a mania das análises.

Bom início do Benfica. Pouco depois, atrás de mim, ouço: “O libero do Milan adianta-se muito”. Já tinha dado entretanto pela minha falha. Havia esquecido Pirlo. Imperdoável ou apenas a pouca afeição pelos génios que vivem a técnica carregada pelos genes.

Os meus olhos bateram então não no libero, nem no trinco, mas em Pirlo. Este 10 convertido em 6 engana os desatentos porque começa a jogar junto aos centrais, e confunde os mais clássicos porque não varre à frente da defesa; arruma entre linhas.

Pronto, lá se foi o “joguinho da bola”. Há uma análise para fazer. Comecei a ouvi-lo falar com o jogo. Até o escutei a explicar opções aos companheiros. Uma, duas para Pato. Luisão está bem, agressivo e prático. Não é por ali. Uma, duas, três para Borrielo. Melhor! Há menos pressão do lado de Sidnei e David está sempre em apoio ofensivo. Vamos Borrielo, outra…

Uma, duas, três, quatro… a 40 metros, de primeira… quase sempre! Estou covencido, só há um!

Pelo meio observo: “Leonardo, o Gorducho Gaúcho dava aqui jeito!” Pirlo quer companhia ou apenas partilhar a batuta, porque é uma fase em que todos começam a ficar mais longe dos seus passes.

Andrea Pirlo, vê e escolhe. Pensa e decide. O jogo, boa parte dele, é seu! É Pirlo quem diz onde se joga. E eu rendo-me à sua palestra!

Gosto de falar de Futebol...

Gosto da mesa do café e gosto de não gostar de ouvir falar de bola. Gosto de falar depois de quem fala de bola. Não gosto de ouvir quem diz que é simples. Gosto de tentar explicar que o não é. Gosto de falar de Futebol. Gosto de falar do jogo e das peças. Gosto de tentar perceber os espaços e analisar os ritmos.

Gosto da mesa do café e gosto de não gostar de ouvir as aves agoirentas. Gosto de tentar suavizar fervuras de quem arrasa depois do 0-1. Não gosto de ouvir quem já não quer ver mais. Gosto de tentar explicar porque ainda temos tempo. Gosto de falar de Futebol. Gosto de falar das nossas armas e dos números. Gosto de tentar perceber a reacção colectiva e analisar as estatísticas.

Gosto da mesa do café e gosto de não gostar de ouvir os imparáveis de 1º parte. Gosto de duvidar de tanta eficácia quando ouço arriscar o pai do 3º golo. Não gosto de ouvir quem avisa que este ano não damos hipóteses. Gosto de tentar explicar porque temos lacunas. Gosto de falar de Futebol. Gosto de falar do perigo de conceder uma jogada de golo e da quebra de intensidade. Gosto de tentar perceber a gestão da posse de bola e analisar os equilíbrios.

Agora gosto da mesa do café e gosto de não gostar de ouvir os Vieiras. Gosto pensar que não é bem assim quando se repete que “esta é a melhor dos últimos anos”. Não gosto de ouvir quem elege príncipes os vilões de pés quadrados da era Quique. Gosto de tentar explicar porque é cedo. Gosto de falar de Futebol. Gosto de falar dos típicos lesionados de Jesus e de que uma segunda é mesmo uma segunda escolha. Gosto de tentar perceber adaptações e analisar motivações para 15 minutos.

Agora também, gosto da mesa do café e gosto de não gostar de ouvir duvidar. Gosto de pensar que vai mais longe o homem que para alguns não chega a Dezembro. Não gosto de ouvir quem não percebe o bloco alto. E gostava de tentar explicar a importância do 2x1 sobre o portador da bola. Gostava de falar de Futebol. Gostava de falar da velocidade dos centrais neste modelo e da riqueza da posição 6. Gostava de tentar perceber o aparente losango e analisar as rotinas de saída.

Gostava… mas agora, naquela hora e meia, gosto mesmo é de ver o “Benfas” do Jesus a jogar à bola!

terça-feira, 28 de julho de 2009

O CLUBE dos Sonhos

Quem vive o futebol amador, quem joga, quem jogou, viu-se e vê-se calçado de Van Basten, vestido de Zidane, decorado de Cristiano Ronaldo…

Do bairro ao clube da terra “Os Melhores” não se perdiam no Imaginário. Os que nos prendiam ao rádio e (“quando dava”) à TV, e nos faziam saltar de casa com a bola na mão para mais um desafio contra “a outra rua” perduravam até ao João Branco Núncio.

Eu fui dos que cheguei mais tarde, já sénior, mas levei na cabeça a potência sobrenatural do brasileiro Ronaldo (para mim o homem com mais capacidades para jogar futebol que o mundo alguma vez conheceu) e o fantástico jogo de cabeça de Rui Águas. Pouco depois já queria também a movimentação perfeita do melhor do SCA, Veríssimo…

Passaram muitos anos. Fui muito poucas vezes Ronaldo, Rui Águas ou Veríssimo, mas tive muitas vezes a oportunidade de sonhar com isso…

Mais tarde, para mim e para os que “O CLUBE” lhe faz brilhar os olhos, já bastava apenas uma coisa. O Sport Clube Alcaçovense! Como “agradecimento” por todos os sonhos que nos ofereceu…
E talvez seja por isto que, quando hoje os amigos do SCA se juntam para jogar à bola, nos perguntam “Como é que conseguem juntar-se todos aqui, tão longe?”

Porque o SCA nos aproxima…

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Alcaçovenses "Residentes" vencem "Emigrantes"

Contra todas as espectativas a equipa dos Alcaçovenses Residentes venceu o aguardado clássico do último sábado, batendo os "Emigrantes" por 4-1.


Apesar de algumas peripécias no início do jogo (em que, por problemas de comunicação com o lateral esquerdo, entrou em campo só com 10 unidades) a equipa dos "Emigrantes" até começou bem, colocando-se em vantagem por Ferrolho (reforço estrangeiro de última hora). No entanto, rapidamente se percebeu a maior dinâmica da equipa adversária, muito bem estruturada pelo mister Simões.

O guarda-redes João Mamutinho começou então a dar nas vistas, fazendo frente ao trio mais adiantado dos Residentes. Veríssimo, Zé António e principalmente Jerónimo começaram, quase sempe fora-de-jogo, a pôr a cabeça em àgua à defesa dos "Emigrantes", muito rápida, mas algo descoordenada e com pouco apoio do seu talentoso meio campo.

Com naturalidade chegou o golo do empate, através de Hélio (depois de falta sobre o Guarda -redes). Zé António fez o 2-1, após entrada de pé em riste, e, em cima do intervalo, Veríssimo partindo de um claro fora-jogo, apontou o 3º golo, quando tentava centrar atrasado para um companheiro.

Na 2ª parte, os "Emigrantes ainda tentaram reagir, obrigando Zé Carlos a intervir, mas a entrada de Simões, que deu serenidade ao meio campo, e as explosões de Jerónimo na meia esquerda do ataque (muitas vezes só travado em falta), justificam o ascendente dos "Residentes", também na 2ª parte. Veríssimo, após controlar a bola com a mão, fechou o resultado em 4-1.


No últimos minutos o GR João foi evitando mais golos, optando por colocar a bola em zonas afastadas dos jogadores mais perigosos, principalmente os seus companheiros, que lançaram sempre com muita qualidade o contra-ataque adversário.

Em suma, e apesar da superioridade manifestada, a equipa dos "Residentes" acabou por beneficar de erros graves de arbitragem que infuenciaram decisivamente o resultado. Sem os 4 golos irregulares "Os Emigrantes" teriam ganho por 1-0.

Destaque-se que o treinador dos "Emigrantes" apresentou a sua demissão aos 5 minutos deste jogo, alegando problemas físicos no quadro das tacticas.

Este jogo fica ainda marcado por imensa polémica, especulando-se sobre a possibilidade de subornos a dois altletas dos "Emigrantes". Estes 2 jogadores foram vistos, na manhã do dia do jogo, bem cedo, na companhia de um dos avançados da equipa adversária. Sabe-se que este último senhor apresentou, desde esse encontro e até ao fim do dia, um rasgado e permanente sorriso...

Outro dado importante: Dadas as fortes supeitas de irregularidades, os três jogadores que estiveram à experiência na equipa dos "residentes" deverão apresentar, num prazo de 365 dias úteis, um recibo de água, electricidade ou Meo, para que este resultado possa ser homologado.



Frase do dia: (ao Jantar) "Olhem que isto é sempre a somar ($)..."



O Grupos de Amigos do SCA voltará à accão no próximo mês de Setembro, ficando já o desafio de se defrontarem os Alcaçovenses com mais de 30 anos e os amigos mais novinhos.



António Padeirinha




PS.: Uma última palavra de agradecimento ao amigo JGanso pela sua inesgotável disponibilidade na preparação deste jogo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cabeça Gorda recebe Clássico Alcaçovense

A nobre povoação da Cabeça Gorda vai receber no próximo dia 25 um jantar de Alcaçovenses e outros amigos. Antes, e para justificar o entrecosto, o lombo, o cabrito e a cabidela, decorrerá uma espécie de jogo de futebol no recinto local.

Defrontam-se Alcaçovenses Residentes e Alcaçovenses Emigrados, prevendo-se uma enchente de adeptos do bom futebol no recinto sintético do Ferrobico. De seguida prevê-se uma debandada de clientes habituais no restaurante do mestre João.


Jogo: A partir da 19h, e até a equipa dos residentes aguentar.

Jantar: a partir das 19:15h, e até o extremo esquerdo dos residentes estar satisfeito.



Equipa dos Emigrantes (atletas confirmados): João Mamutinho, Carlos Marques, Dinis Gorjão, Lino Barahona, Paulo Dias, Nelson Flamino; José Costa; Jorge Fontes, António Padeirinha, Hélio Borges, Vladimir Longov, Muqueka Pé Leve e Deng Go Ling.


Equipa dos Residentes: por favor contactar o seleccionador, mister José Manuel Merca Ganso.







A.P

sábado, 11 de julho de 2009

Fotos do Derby à Venda


Estão disponíveis para venda fotografias do último jogo. A receita será utilizada para a aquisição de bolas e coletes para os jogos do GA - SCA.

Formato 10x15 - 1 pontapé
Formato 15x20 - 2 pontapés

Cliquem na imagem para verem a sua visualização ampliada.

Utilizem a área de comentários para encomendarem, indicando o nome da foto.



Equipa SLB




Vencedores e Vencidos


Almoço 1




segunda-feira, 6 de julho de 2009

SCP/FCP vs. SLB - Decisões Polémicas dos Árbitros evitam Goleada ainda mais Histórica

O aguardado derby entre simpatizantes do SCP e do FCP contra verdadeiros adeptos do SLB, terminou, como é natural, com uma estrondosa vitória do GLORIOSO (3-6).

Depois de desperdiçar algumas oportunidades (25, falando só das mais flagrantes) o SLB chegou ao golo por Paulo Dias, após brilhante trabalho individual dentro da área, e depois de uma jogada em altíssima velocidade de Padeirinha que ultrapassou o rapidíssimo central Guilherme.

A partir daí o SLB esplanou ainda mais facilmente o seu futebol. A defesa anulava as tímidas e descoordenadas investidas do adversário, e a versatilidade do meio campo combinava de forma perfeita com a velocidade do ataque. Já se percebia nesta fase a avassaladora superiorioridade da estratégia táctica do SLB. Aliás, na equipa adversária o modelo utilizado proporcionou momentos de pura inovação futebolística, embora com períodos semelhantes à velha máxima de "Tudo ao molho...".

Com naturalidade o SLB chegou ao 3-0 (2º e 3º golos por Tiago e Zé Carlos), não acusando minimamente a ausência de 3 atletas que, por terem partido para Milfontes via S. Brás, chegarão mais tarde a este jogo.

No balneário adversário o treinador tentava resolver alguns pormenores (mais ou menos 342) junto dos seus jogadores, enquanto os jogadores do SLB comentavam descontraidamente entre si o extraordinário trabalho desenvolvido pelo seu Mister.

Na 2ª parte o jogo viria a ser mais equilibrado, muito por força da acção do àrbitro, que já na primeira parte tinha anulado vergonhosamente uma jogada em que Jerónimo se isolava.

Um golo fantasma (em que Mochila tentou atrasar a bola para o grande circulo e centrou para as mãos de Marco), uma falta não assinalada sobre o nosso GR e um remate do lateral Lino, partindo de fora-de-jogo, permitiram ao SCP/FCP fazer 3 golos e amenizar a goleada.

Jerónimo (único dos pontas-de-lança presentes a facturar) , Paulo Dias e Zé António marcaram os 3 golos (fabulosos) do SLB na 2ª parte fechando a chapa 6 aplicada. Tiago viu ainda ser-lhe anulado um golo de 70 metros, sendo-lhe assinaldo um inexistente e premeditato fora-de-jogo.

Destaque para a autoridade dos nossos centrais (imbatíveis), tal como o capitão Galvão. Paulo Dias, para além de uma grande exibição, merece também realce pelo facto de ter colocado à disposição do mister um jogador que representa no mercado futebolístico. O ala David Portimão que, após actuação de alto nível, já é cobiçado pelo Sport Clube Alcaçovense.


O almoço que se seguiu ficou marcado pela pelos 10 Kg de cogumelos que dois dos atletas do SCP conseguiram comer e pela demissão do treinador, vítima da pressão de alguns dos seus jogadores, com nítidas aspirações ao cargo.


P.S.: Pontapé Longo continuará a assegurar, de forma isenta, a cobertura dos eventos desportivos do Grupo de Amigos do SCA!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Plantel SLB | SCA

Caracol
Jorge
Ganso
Fiscal
Molesas
Quim Mário
Ramiro
Eira
Prisca
Paulo Dias
Tiago
Pená
Zé Luis Bagão
Zé da Água
Portimão
Padeirinha
Jerónimo
Zé António
Galvão

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Serviço secreto de contra-espionagem descobre táctica e jogada mais ensaiada pela equipa do Porto/Sporting




Fuga de Informação permite conhecer 11 inicial do SLB | SCA


Hora e Local do Jogo

Juventude e restantes,
segue uma sugestão, a rota mais curta até Vila Nova de Mil Fontes, são cerca de 130 km até ao campo. Partam por volta das 7:00 para chegarem com tempo e a horas. Vão pelo Torrão até Ferreira (porque têm que levar o Jerónimo "O último dos Goleadores").

Depois de chegarem a Mil Fontes passam a ponte e cerca de 6 km depois hão-de encontrar à esquerda uma indicação que diz “CampoSol” ou algo relacionado com os relvados (Herdade Nascedios, eu também nunca lá estive).

O encontro é às 9:00 em ponto no campo!
PS: Conduzam com cuidado principalmente na estrada do Torrão até Ferreira, está em muito mau estado.

Equipa actual considerando quem confirmou a presença:
Veríssimo chora, Chinês,Nelson Miranda, Nuno 45, Vedeta, Mochila, Gadunhas, Guilherme Maia, Zé Ganguinha, Boga, Fialho (Guardião), Manel Cordovil, Nelson Flamino (Bolinhas), Zé Costa, Carlos Marques, Lino.

Qualquer dúvida comentem. Lino


terça-feira, 30 de junho de 2009

Derby - Faltam menos de 5 dias...

A menos de 5 dias do grande derby, sabemos de fonte segura que a equipa do SLB se apresentará praticamente na máxima força, com alguns dos melhores dos 6 milhões de adeptos do Glorioso a marcarem presença.

Adivinham-se pois grandes dificuldades do adversário (um misto de adeptos do clube de bairro do norte com simpatizantes do clube das riscas), condicionada pela falta de massa crítica e pela ausência de massa cinzenta...

Tivemos acesso ao 11 inicial do SLB, que aqui apresentamos:

1 -
2 -
3 -
4 -
5 -
6 -
7 -
8 -
9 -
10 -
11-

Pois, não queriam mais nada... Não podemos arriscar, ainda assim não cometam a proeza de passar o meio campo...


AP

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Porto/Sporting vs. Benfica em Milfontes

Pessoal estamos a combinar fazer um derby Porto/Sporting Vs Benfica entre o pessoal das velhas glórias e outros à mistura.

Data- 5 Julho
Local- Vila Nova Mil Fontes (relvado natural da empresa que fornece os relvados para o real Madrid).
Programa- jogo de manhã, almoço num sítio (económico)a definir , praia à tarde (opcional).
Preço- 40 euros o campo (cerca de 3 euros a cada).
Transporte- carros próprios a combinar.

Respondam o mais rápido possível para não comprometerem o mega acontecimento.
Um abraço, Lino

terça-feira, 26 de maio de 2009

O campo de jogos João Branco Nuncio (Alcáçovas) recebeu, no passado dia 23 de Maio, uma autêntica parada de estrelas. Antigas glórias do Sport Clube Alcaçovense defrontaram um grupo de Jovens de Lisboa, a quem proporcionaram a oportunidade ímpar de conviver com muitos jogadores que marcaram uma época no futebol distrital e mundial (alguns desses jogadores estiveram presentes no Mundialito da Praia de Iracema, no Brasil, em 2006).
O jogo decorreu sob um domínio avassalador do SCA (97% de posse de bola), que imprimindo sempre um ritmo elevadíssímo conseguiu criar inúmeras oportunidades de golo (15 a 20). O Grupo de Jovens de Lisboa respondeu como pôde, e passada a fase inicial em que o nervosimo (certamente motivado pelo facto dos seus jogadores estarem perante alguns dos seus ídolos) condicionou as sua acções, conseguiu ultrapassar por algumas vezes a linha de meio campo. Em duas dessas ocasiões acabou por chegar ao golo, aproveitando o facto do SCA ter, de acordo com o seu plano de preparação, programado partir em desvantagem para a 2ª mão, onde pretende trabalhar uma das variantes do seu jogo, a goleada.
Está pois anunciada uma estrondosa vitória do SCA no próximo confronto (brevemente agendado) com estes jovens alfacinhas.
Deixamos também aqui algumas notas acerca da prestação dos nossos atletas nesta partida:
Zé Carlos - Sempre seguro, com destaque para a sua preocupação com eventuais teias de aranha na pequena área (1º golo) e para um passe notável. a meio da 1ª parte, que permitiu...isolar um adversário.
Zé Ganço - Mais uma vez impressionou pela sua velocidade, conseguindo sempre chegar quase a tempo de desarmar o adversário ou ligeiramente atrasado para centrar. Impôs-se no jogo aéreo.
Nuno Palaio - Fez valer a sua experiência, adivinhando-se um breve regresso à competição. A prová-lo estão as fífias disfarçadas na 1ª parte e a forma como acabou o jogo em grande estilo desarmando por duas um senhor de 60 anos que já estava a pensar no borrego. Destaque também para a marcação de um livre perigoso que obrigou o GR adversário a ir buscar a bola...atrás da baliza.
Paulo Dias - Prevaleceu a sua polivalência mostrando-se distraído a defender e muito activo no ataque estando em 9 das 15 oportunidades golo criadas pela equipa. Teve ainda tempo para trocar umas amenas palavras com um adversário, acerca da temática do fora de jogo.
Ramiro - Demonstrou que já não é o jogador duro e faltoso de que tantas vezes era acusado, como demonstra a distância (sempre 5 a 10 metros) a que sempre se colocou face aos adversários. Utilizado no meio campo ainda durante a 1ª parte apresentou semelhanças físicas e técnicas com João Vieira Pinto... sempre que o jogo esteve interrompido.
Lino - A sua habitual facilidade em jogar ao 5º, 6º, 7º, 8º, 9º... toque veio ao de cima na rápida circulação de bola que a equipa patenteou. Fez ainda uso da sua versatilidade quando ocupou o flanco direito do ataque, fazendo vibrar as centenas de sócios presentes com um magnífico, e bem ao seu jeito, centro para o celeiro.
Guerreiro - Apresentando-se mais "musculado" foi o motor do meio campo conseguindo lançar alguns ataques...da equipa adversária. Conseguiu ainda perder quase todas as bolas de cabeça para os "altos" centro-campistas adversários. Teve azar quando tentou fazer um passe atrasado para um companheiro que estava isolado, acertando na barra.
Luis Fava - Um dos gémeos "Balboa" da equipa justificou a cobiça de que é alvo por parte do seu clube de origem, o Grupo Desportivo da Tourega. Colocado na direita do ataque foi sempre um perigo para si próprio fazendo uso dos seus dois pés esquerdos.
Galvão - Demonstrou em pleno as suas reconhecidas virtudes tácticas. A partir da esquerda procurou muitas vezes zonas interiores conseguindo alto rendimento ao nível da perdas de bola. Nota para um magnífico remate que tirou tinta a um dos postes...que segura a vedação.
Nuno 45 - Destaque para dois remates. Uma tentativa de derrubar o muro do lado sul e outro "fortissimo" tiro que quase obrigava o guarda-redes a baixar-se para defender com as mãos. Exemplificou ainda muito bem o longo e duro aquecimento da equipa antes do jogo fazendo várias corridas com bola de uma lateral à outra.
Veríssimo - Um exemplo de como se deve tratar bem os convidados, como comprova o passe que fez ao guarda-redes no início do jogo. Mostrou ainda notáveis indíces físicos, conseguindo a notável marca de 9 minutos e 17 segundos em campo, sem se lesionar.
Marco Caracol - Jogou a 2ª parte em grande estilo levando várias boladas e fazendo uma ou duas defesas de bolas que iam... para fora. Excelente a repor a bola em jogo com seu tradicional pontapé vertical, conseguindo sempre colocar a bola onde não estav nenhum companheiro.
Paulo Fiscal - Depois de antes do jogo assinar mais um contrato publicitário com uma conhecida marca de cevada líquida, alinhou na direita da defesa conseguindo exibição de relevo. A prova-lo estão os dois golos do jogo nesse período. Não utilizou o seu famoso pontapé uma vez preferiu não arriscar problemas com o tacho do ensopado que entretanto fervia na Sede. Sempre muito ofensivo, ultrapassou a linha de meio campo...uma vez.
Quim Mário - Aproveitando o terreno seco, logo, a ausência de poças de água, esteve em bom plano fazendo-se notar pela sua passada larga na perseguição aos adversários. Esteve sempre no caminho da bola, tentando (e falhando) vários cortes com o pé que tinha mais à mão.
Paulo Maurício - Notável visão de jogo, devendo realçar-se a sua capacidade para, por duas vezes, colocar a bola no antigo balneário, onde um pedreiro se encontrava completamente isolado. Sempre muito rápido, foram dele alguns centros...para as mãos do GR adversário.
Mário Belga - Tal como Veríssimo mostrou a importâencia do treino e do aquecimento, jogando a alta velocidade quase 7 minutos, antes de dar lugar aos mais novos sob o pretexto de uma lesão. Enquanto jogou foi importante para a manutenção da posse de bola do opositor.
Zé Luis Bagão - Fez dupla com Manel da Ronha... a quase todos os níveis. A sua temível capacidade de cruzamento quase fazia estragos, mas não é possivel centar sem dominar a bola de vez em quando. De qualquer modo o seu pé esquerdo não fica nada atrás do do seu sobrinho Fava.
Manel - Em grande forma física, brilhou no flanco esquerdo e mais ainda no flanco direito do adversário. Na retina ficaram uma protecção de bola ao bom estilo Neo Zelandês e a inteligente frase " vai tu para ali que dás conta dele!".
Simões - Este treinador / jogador não deixou os seus créditos por mãos alheias, patenteando grande confiança nos seus jogadores, como prova um vigoroso sprint ate à linha de golo enquanto o GR Zé Carlos foi apanhar o boné.
Zé Água - O outro gémeo "Balboa" esteve também em grande nível fazendo uso do seu porte atlético. Conseguiu por várias vezes pensar em centrar e chegou mesmo a lembrar-se de rematar por uma vez. Manteve a sua incrivel média de golos por jogo ao serviço do SCA. Comemorou de forma efusiva uma das duas vezes em que tocou na bola, retirando-se do campo a libertar um som gregoriano.
Jerónimo - A dinâmica do costume. Empolgou as bancadas com o seu habitual futebol elegante e explosivo. Sempre perigoso, foi brutalmente derrubado na área quando corria isolado para a bandeirola de canto. Será muito naturalmente titular na 2ª mão.
Padeirinha - Um regresso em pleno apresentando-se totalmente recuperado e ao nível de sempre. Notou-se a sua preocupação em deixar brilhar os colegas, optando por não se mexer. Sempre que não conseguiu passar despercebido e a bola foi ter consigo despachou-a imediatamente numa de "toma lá a batata quente". Fez ainda um arranque espectacular de cerca de... 1 metro... que permitiu aos visitantes iniciarem uma jogada que acabou com uma bola no poste...mas perfeitamente controlada pelo nosso GR.
Saudações Desportivas,
António Padeirinha